Desde a criação que tudo se deu e dá como forma de pensamento.
Somos gerados preliminarmente com um pensamento e crescemos em torno de pensamentos que inicialmente nos são incutidos para moldar a consciência.
Quando crescemos habituamo-nos a selecionar os pensamentos com os quais nos identificamos mais claramente, que por sua vez, nos remetem aos tipos de emoções que pretendemos experienciar.
Guiadas pelas emoções seguem-se as libertações de hormonas nos nossos corpos, atribuindo ao nosso ser a experiência das sensações.
Esta busca incessante por novas descargas químicas acaba por se tornar num padrão repetitivo assumida por todos como a personalidade.
No entanto, este “Eu” não passa de um padrão repetitivo de “com o que me identifico”, ou seja, de descargas químicas vindas das sensações, proporcionadas pelas emoções, que primariamente tiveram origem em puro pensamento.
Fantástico, como o ser humano consegue co-criar e viver um céu ou um inferno, no dia a dia da sua vida. E apenas com o pensamento.
Sendo que o nosso organismo é composto maioritariamente por água, e a ciência já demonstrou que a água retém memórias. Um padrão continuamente revisitado e vivido, em loop, irá certamente originar aquilo que se pode chamar “mais do mesmo”, guardado na nossa memória celular, para se replicar na nossa vida.
Para auxiliar, agora que já está amplamente divulgada a neuro plasticidade cerebral, é possível compreender, facilmente, que a rede neuronial vai sendo fortalecida ao longo da vida com aquilo a que dedicamos mais a nossa atenção. Assim sendo, quanto mais nos focamos na nossa vincada personalidade (Eu – sensações – emoções), mais pensamentos ao mesmo nível estamos a atrair, fortalecendo a espiral que nos alimenta. É um ciclo auto-alimentável que revela o nível de consciência em que cada um de nós se encontra.
À luz dos últimos avanços da ciência conseguimos compreender, também, que um pensamento não é mais que uma vibração. Tal como uma nota de música, cada “plim” que nos aparece no cérebro representa uma nota a que a orquestra do nosso cérebro se dedica cada vez mais. Mensurável a nível de frequência.
Evidentemente que aqui somos nós, consciente ou inconscientemente, os responsáveis pela frequência que representamos e emitimos, pois nunca é mais que apenas pensamentos, que deixamos evoluir. A esmagadora maioria das vezes não conseguimos ter essa noção e debatemo-nos com tal responsabilidade pois: ou estamos tão inconscientes da nossa inconsciência, manipuladíssimos pelo exterior, ou não conseguimos tomar as rédeas e ser responsáveis pelo nosso caminho por falta de coragem e comodismo.
Somos um Pensamento!
Existem inúmeros fatores psicológicos para justificar esta alienação, sendo que, o principal é a programação introduzida nos primeiros anos da nossa vida.
No entanto, à medida que avançamos no despertar da nossa consciência, facilmente nos aperceberemos que há padrões repetitivos que já não nos servem no caminho da evolução e só temos que os aceitar, transmutar e reprogramar. Tão linear como desviar e reeducar o nosso pensamento. Não é simples, à primeira vista, porém não é complexo. Se conseguimos tudo o que conseguimos até aqui e ser quem somos, também conseguiremos pegar conscientemente o leme e assumir a responsabilidade da nossa rota.
Depois de todos os livros de “os grandes segredos que nunca foram contados e estão além do Segredo da Lei da Atração” existe algo que o ser humano deverá compreender: a mudança não é algo mágico, que se dá de um dia para o outro. É todo um processo maravilhoso, de reprogramação, descoberta pessoal e ascensão, em que vamos atraindo, cada vez mais em consciência o que desejamos. Se nos limitarmos a ler, pensar, queixar e cruzar os braços nada irá ser transformado. Tal como um atleta, se não treinar nenhuma prova vencerá.
Nós nascemos presenteados com os dons transformadores de galáxias. Basta pensar numa altura magnífica da nossa vida e sentir. Naquele instante todo o nosso universo muda, nem que no início seja apenas 1 segundo.
Nós nascemos com o dom poderoso de transformar a nossa vida no que quisermos, e para tal basta apenas um pensamento, tal como o que nos criou.
Atreva-se a quebrar os padrões do passado. Não vale a pena continuarmos em quezílias ridículas, culpar o mundo pela nossa escuridão, pois ninguém vai acender a luz por nós e treiná-la para brilhar.
Essa responsabilidade é nossa, pois todos temos o dom e o dever de mudar, alterando o nosso foco para criar o paraíso nas nossas vidas. Tudo o que queremos está ao nosso alcance. E para tal, basta apenas começar com um pensamento.
(RE)Pense, (RE) programe, brilhe e atreva-se a ser feliz.
Jorge Balsa